Infecções fúngicas invasivas em crianças internadas em um Centro Hospitalar de Referência no Uruguai
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Palavras-chave

Infecções fúngicas invasivas; Criança

Como Citar

Notejane, M., Barrios, P., Lombardo, V., Nogueira, V., Fernández, N., & Giachetto, G. (2023). Infecções fúngicas invasivas em crianças internadas em um Centro Hospitalar de Referência no Uruguai. Archivos De Pediatría Del Uruguay, 94(1), e205. Recuperado de https://adp.sup.org.uy/index.php/adp/article/view/473

Resumo

Introdução: as infecções fúngicas invasivas (IFI) são um problema de saúde crescente.

Objetivo: descrever as características epidemiológicas, microbiológicas e clínicas de crianças menores de 15 anos com IFI internadas no Centro Hospitalar Pereira Rossell entre 2010 e 2019.

Metodologia: estudo retrospectivo, revisão de prontuários. Variáveis: idade, sexo, comorbidades, fatores de risco, sintomas, patógenos, tratamento e evolução.

Resultados: foram registrados 26 casos de IFI em 23 crianças. Idade mediana 8 anos, sexo feminino 17, comorbidades 17, infecção por HIV 5, doença hemato-oncológica 4. Todos com fatores de risco. Suspeita clínica: febre 19, sintomas neurológicos 11, respiratórios 9, gastrointestinais 6, urinários 2, sepse/choque 3. Agentes identificados: Candida spp 14, Cryptococcus neoformans complexo 8 e Aspergillus fumigatus complexo 4.

Tratamento: fluconazol 15, associado à anfotericina B 11. Todas as infecções por cândida foram sensíveis aos azóis. 7 morreram, idade média de 1 ano. Em 4 das crianças Cândida spp foi isolada, Aspergillus fumigatus complexo em 2 e Cryptococcus neoformans complexo em 1.

Conclusões: IFIs são raras, afetando principalmente crianças imunocomprometidas, associadas a alta mortalidade. O diagnóstico requer alto índice de suspeita. Cândida spp e Cryptococcus spp são os agentes mais envolvidos. O tratamento precoce de acordo com a suscetibilidade disponível está associado a menor mortalidade.

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