Infecções intra-hospitalares por estafilococo coagulasa negativa numa Unidade de Neonatologia
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Palavras-chave

Staphylococcus coagulase negativo; Infecção hospitalar; Sepse neonatal; Vancomicina; Incidência; Recém-nascido; Prematuro

Como Citar

Blengio, A., Couto, E., Cordobez, R., Vezzaro, V., Braz, J., Dendi, Álvaro, … Moraes, M. (2021). Infecções intra-hospitalares por estafilococo coagulasa negativa numa Unidade de Neonatologia. Archivos De Pediatría Del Uruguay, 92(2), e212. Recuperado de https://adp.sup.org.uy/index.php/adp/article/view/265

Resumo

Sepse tardia para Staphylococcus coagulase negativa (SCoN) é uma causa comum de morbidade e mortalidade na unidade neonatal. SCoNs são os microrganismos mais frequentemente envolvidos e representam aproximadamente 50% dos casos. O objetivo deste estudo é analisar a incidência e as características de neonatos com sepse tardia por SCoN.

Materiais e métodos: foi realizado um estudo descritivo, longitudinal e retrospectivo. Usamos os bancos de dados do laboratório de microbiologia e prontuários médicos eletrônicos de nosso hospital para obter as informações. O período de estudo analisado foi de 2018 e 2019 na unidade de terapia intensiva e intermediária para recém-nascidos do Centro Hospitalar Pereira Rossell.

Resultados: obtivemos uma incidência de 2,5% de internações em Terapia Intensiva e Intermediária (25 pacientes). A idade gestacional ao nascer foi de 28 semanas 25,0-35,0 e o peso médio foi de 1070g 730,0-2365,0. A média da idade gestacional pós-menstrual no momento do diagnóstico foi de 32,92 ± 7,921 semanas. 17 pacientes haviam recebido um curso anterior de antibióticos por suspeita de sepse precoce. O sinal clínico mais frequentemente observado foi deterioração do estado geral em 11 pacientes, seguido por distensão abdominal em 6 e febre em 5. Dentre os SCoN, o mais isolado foi o Staphylococcus Epidermidis (13 pacientes). 22 pacientes receberam tratamento, 18 deles com Vancomicina-Meropenem e 4 com Vancomicina em monoterapia.

Conclusão: esses patógenos representam uma importante causa de morbimortalidade na unidade neonatal, principalmente em pacientes com maior gravidade e maior necessidade de suporte de vida. Orientações claras são necessárias para interpretar o papel desses microrganismos e para abordar pacientes com risco de sepse tardia, incluindo tratamento com antibióticos.

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