Sepse neonatal precoce por Streptococcus pneumoniae
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Palavras-chave

Sepse neonatal; Streptococcus pneumoniae

Como Citar

Couto, E., Mosquera, S., De María, M., & Silvera, F. (2021). Sepse neonatal precoce por Streptococcus pneumoniae: relato de caso clínico. Archivos De Pediatría Del Uruguay, 92(1), e303. Recuperado de https://adp.sup.org.uy/index.php/adp/article/view/225

Resumo

Introdução: a sepse por S. pneumoniae é rara em neonatos, porém está associada a alta morbimortalidade. As vias de transmissão são transplacentárias ou ascendentes, após a colonização vaginal materna na sepse neonatal precoce ou por meio de portadores comunitários na sepse neonatal tardia. A introdução da vacina pneumocócica na população pediátrica não tem conseguido reduzir significativamente os casos de sepse neonatal, por isso propõem-se outras estratégias como a vacinação materna.

Caso clínico: apresenta-se um recém-nascido com diagnóstico de sepse precoce para S. pneumoniae sorotipo 3 (vacina) sensível à penicilina e mãe com colonização vaginal pelo germe. Realizou-se diagnóstico e tratamento oportunos, com boa evolução clínica.

Conclusões: S. pneumoniae, embora infrequente no período neonatal, está associada a mortalidade e morbidade significativas, o que torna necessária a suspeita clínica e o tratamento oportuno para garantir um bom prognóstico sem sequelas. Diferentes estratégias têm sido propostas para reduzir a incidência de doença pneumocócica invasiva neonatal, incluindo a vacinação materna. As evidências científicas atuais não fornecem dados suficientes para recomendar a vacinação às mães, considerando o custo-benefício e a sustentabilidade da medida ao longo prazo, se for implementada.

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