Detecção rápida de antígenos de Streptococcus pyogenes em pacientes de 0 a 14 anos de idade assistidos por Emergência Pediátrica (14/2/2018-13/4/2018)
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Palavras-chave

Streptococcus pyogenes; Faringite; Criança; Adolescente

Como Citar

Delfino, M., Moreira, C., Saavedra, M., Urgoiti, M., Aguirre, D., Más, M., … Pírez, C. (2023). Detecção rápida de antígenos de Streptococcus pyogenes em pacientes de 0 a 14 anos de idade assistidos por Emergência Pediátrica (14/2/2018-13/4/2018). Archivos De Pediatría Del Uruguay, 94(1), e201. Recuperado de https://adp.sup.org.uy/index.php/adp/article/view/465

Resumo

Introdução: as infecções estreptocócicas manifestam-se com febre, inflamação faringotonsilar com ou sem exsudado, petéquias palatinas, adenite cervical, erupção cutânea escarlatiniforme e/ou dor abdominal. Nos serviços de emergência é útil realizar testes de detecção rápida para antígenos de S. pyogenes (DRASP) com alta especificidade e sensibilidade um pouco mais baixa

Objetivos: conhecer a utilidade do teste DRASP em 2 Emergências Pediátricas, descrever as características clínicas e epidemiológicas dos pacientes estudados durante o período da pesquisa e sua correlação com a cultura de exsudatos faríngeos por meio do cálculo de sensibilidade (S) , especificidade (S), positivo valor preditivo (VPP) e valor preditivo negativo (VPN).

Material e métodos: estudo prospectivo, observacional, transversal, realizado em duas unidades de emergência pediátrica. Foram incluídas crianças que realizaram DRASP e swab faríngeo (PS) entre 14 de fevereiro e 13 de abril de 2018. Foram registrados os seguintes dados: sexo, idade, motivo da consulta, diagnóstico, tratamento, destino, resultados de exames e culturas de garganta. S, S, VPP e VPN foram calculados.

Resultados: n=241 crianças. Faixa 8 meses - 14 anos, média 6 anos. 103 crianças (42,7%) consultadas por febre; 48 por dor de garganta, 11 por erupção cutânea e 47 por outros sintomas. 95% das crianças receberam alta. DRASP negativo 87,6% (N: 211) e positivo 12,9% (N: 31). EP negativo 80,1% (n: 193) e positivo para SβHGA em 13,7% (n: 33). A sensibilidade do teste foi de 52% e a especificidade de 93%. O PPV 55% e o negativo 92%. O diagnóstico mais frequente foi faringite viral 132 (54,7%).

Conclusões: o teste foi aplicado principalmente em escolares febris, alguns com odinofagia. A rápida diferenciação etiológica é útil, pois evita o uso de antibióticos em caso de resultado negativo. Esses resultados apoiam o uso do DRASP em enfermarias de emergência pediátrica.

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