COVID-19 na idade pediátrica. Descrição clínica e epidemiológica dos pacientes assistidos no Hospital Britânico de Montevidéu Uruguai de março de 2020 a maio do 2021
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Palavras-chave

COVID-19; Criança; Uruguai; Epidemiologia

Como Citar

Aguirre, D., Sánchez, M., Bazzino, F., & Pírez, C. (2022). COVID-19 na idade pediátrica. Descrição clínica e epidemiológica dos pacientes assistidos no Hospital Britânico de Montevidéu Uruguai de março de 2020 a maio do 2021. Archivos De Pediatría Del Uruguay, 93(S1), e209. Recuperado de https://adp.sup.org.uy/index.php/adp/article/view/384

Resumo

Introdução:

em 13/03/2020, aconteceram os primeiros casos de infecção por SARS Cov-2 no Uruguai. Em 2021, os casos aumentaram de forma constante, impactando negativamente o sistema de saúde que foi reorganizado. No British Hospital (HB), um centro privado com atendimento terciário, seus 3 níveis têm trabalhado de forma coordenada. Criou-se uma equipe específica para ajudar a melhorar o monitoramento de casos suspeitos/confirmados. Atualmente possui 7.922 usuários com menos de 15 anos.

Objetivo: descrever a evolução dos casos de COVID-19 em pacientes de 0 a 15 anos atendidos no HB entre 01/agosto/20 - 31/maio/21, avaliando aspectos demográficos, clínicos e epidemiológicos.

Material e métodos: estudo descritivo retrospectivo. Analisou-se o registro de acompanhamento longitudinal de usuários pediátricos com COVID-19 confirmado microbiologicamente.

Resultados: foram incluídos 370 pacientes (51,5% do sexo feminino e 48,5% do sexo masculino), distribuídos por faixas etárias (6,5% <1 ano, 31,6% 1-5, 32,9% 6-10, 28,8% 11-15 anos). Em 2020, foram diagnosticados 50 casos e 320 em 2021. 58,9% apresentaram pelo menos um sintoma; febre (59%), seguida de rinorreia, tosse e dor de garganta. Infecção domiciliar em 66,5%, 16,7% em instituição de ensino (IE), 11,1% em atividades sociais, 0,8% em clubes esportivos e 4,8% sem vínculo epidemiológico. Caso índice: um adulto em 80,3% e outra criança em 19,7%. 9% dos pacientes do estudo geraram caso(s) secundário(s), domiciliares 90% (mãe 66,7%, pai 54,5%, irmãos 42,4%). Não foi possível obter informações sobre casos secundários nas escolas, clubes ou no transporte escolar. Todos apresentaram boa evolução, 2 foram internados. Sem mortes.

Conclusões: a COVID-19 pediátrica aumentou consideravelmente no 2º trimestre de 2021. Como em outras séries, 40% assintomáticos, principalmente contágio domiciliar de adultos. 9% geraram casos secundários mostrando um menor poder de contágio da população pediátrica.

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