Politerapia em crianças e adolescentes hospitalizados no cuidado moderado do Hospital Pediátrico Pereira Rossell. Julho-setembro de 2019
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Palavras-chave

Combinação de medicamentos; Adolescente; Criança

Como Citar

Barrios, A., Barrios, S., Behrens, H., Bentos-Pereira, C., Di Catterina, X., Maurente, L., & García, L. (2020). Politerapia em crianças e adolescentes hospitalizados no cuidado moderado do Hospital Pediátrico Pereira Rossell. Julho-setembro de 2019. Archivos De Pediatría Del Uruguay, 91(4), 207–224. Recuperado de https://adp.sup.org.uy/index.php/adp/article/view/124

Resumo

Introdução: a politerapia é uma preocupação crescente na população pediátrica. Define-se como o consumo de dois ou mais medicamentos, pois ela está associada a um risco aumentado de reações adversas. Para entender completamente as consequências da politerapia, é necessário estudar todo o espectro de medicamentos utilizados nesse grupo populacional.

Objetivo: descrever a politerapia em crianças e adolescentes entre 2 e 15 anos de idade que consomem dois ou mais medicamentos cronicamente, internados em salas de atendimento moderado do Centro Pediátrico Hospitalário Pereira Rossell, de julho a setembro do 2019.

Metodologia: pesquisa a cuidadores de crianças e adolescentes entre 2 e 15 anos de idade que consomem dois ou mais medicamentos cronicamente. Analisaram-se as seguintes variáveis: idade, sexo, grupos de medicamentos, quantidade de princípios ativos, combinações mais frequentes, diagnóstico, prescrição ‘off label’, profissional da saúde que prescreveu o tratamento e profissional da saúde que o acompanhou.

Resultados: realizaram-se 82 pesquisas, 53 crianças e 29 adolescentes. O consumo de dois medicamentos predominou em todas as faixas etárias e em ambos os sexos. De um total de 251 medicamentos registrados, os mais frequentes foram os correspondentes ao sistema nervoso (n = 124), seguidos pelos do sistema respiratório (n = 71), não se encontrando diferenças significativas em termos de sexo, mas sim em termos de idade. Em relação às prescrições para medicamentos do sistema nervoso, 41,25% foram “off label”, não houve medicamentos ‘off-label’ para o sistema respiratório

Conclusão: o maior consumo de politerapia foi de psicotrópicos e anti-asmáticos. Dos pacientes medicados com medicamentos psicotrópicos, a maioria não tinha diagnóstico prévio e apresentava alta frequência de prescrições ‘off label’. É importante atualizar periodicamente as diretrizes nacionais de prescrição.

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